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Chefe da Defesa, Fernando Azevedo procurou representantes do STF para reclamar de intimação de ministros-generais 'debaixo de vara'






Depois da ousada expressão do ministro do Supremo Tribunal Federal STF, a saber o decano Celso de Mello em afirmar "debaixo de vara" um comando de ordem coercitiva contra os três ministros do governo Bolsonaro, esquentou os ânimos na referida instituição militar.
Assim não estão nada amigáveis as relações das Forças Armadas com o STF, desde que o indicado por Sarney, [Mello], deu ordem para ouvir três ministros militares como testemunhas.
O ministro Celso é relator da investigação que apura as acusações feitas por Sergio Moro de que o presidente Jair Bolsonaro estava interferindo politicamente na Polícia Federal. 




O decano convocou os generais Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Walter Braga Netto (Casa Civil) a prestar depoimento e fez questão de pontuar que, caso eles se recusassem a depor em um dia predeterminado, estariam sujeitos, como qualquer cidadão, a comparecer “debaixo de vara”.

Diante da insatisfação generalizada, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, chegou a consultar seus auxiliares mais próximos se seria o caso de se posicionar e exigir respeito às forças – já se tornou praxe o chefe militar emitir notas para comentar os arroubos antidemocráticos  e garantir a obediência da Constituição Federal. 

Dessa vez, no entanto, foi convencionado que era o momento de manter silêncio. Fernando decidiu atuar nos bastidores e procurou ministros do Supremo, entre eles o presidente Dias Toffoli, para passar o recado de que o tom usado por Celso de Mello não era apropriado e atacava toda a categoria.
Internamente, a mensagem não foi recebida como uma mera expressão jurídica, mas sim como uma intenção clara de provocar e constranger o presidente Bolsonaro e seus auxiliares palacianos.




Desde o início do governo, a cúpula das forças tenta transparecer uma distância entre os ministros fardados e a instituição, deixando claro que os assessores de Bolsonaro estavam lá como civis. 
Entretanto, diante do que foi recebido como um ataque desferido pelo ministro do Supremo, essa barreira se desfez e o corporativismo falou mais alto. 
A população brasileira já sabe que, o STF como já disse o jornalista José Roberto Guzzo, quer se tornar, de maneira paralela ao presidente Bolsonaro, o 4° poder Executivo. Isso é crime, tendo em vista que Bolsonaro foi eleito democraticamente.


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