E A OPOSIÇÃO?
Esse vai não vai, esse é não é, esse dilema, tem deixado a população de São Tomé cada dia mais consciente de que, aonde falta competência para definir uma chapa, com certeza faltará capacidade para conduzir uma campanha, imaginem para administrar um município.
Tá difícil escolher os candidatos, mas é fácil entender o porquê de tanta disputa interna e indefinição.
Se não bastasse os interesses pessoais dos representantes da fragmentada e fragilizada oposição, está também em jogo o futuro político de alguns.
Vejamos: Gutemberg não sendo candidato, vai fortalecer seus aliados do momento e possíveis concorrentes do amanhã, sem falar na evasão consentida do seu eleitorado.
Paulo Eduardo, que se apresentou como uma nova opção na política local, se for candidato será uma decepção e se apoiar alguém do atual grupo, perde toda sua identidade e será mais um derrotado que verá suas aspirações irem Potengi a baixo.
Miguel, terá sua última chance de mostrar a sua líder maior, a fracassada governadora Fátima, e ao seu decadente partido, o PT, que ainda tem votos em São Tomé, mas para isso faz-se necessário o apoio de todos da oposição, o que é muito difícil acontecer, além de sua celebre frase:
"Terra que bacurau governa não prospera" marcou e está na memória dos eleitores.
Naro, precisaria do apoio e engajamento dos três: Paulo, Miguel e Gutemberg, e assim, teria uma derrota menos dramática, e essa união em torno do seu nome é improvável.
Compreenderam como é difícil esse acordo da oposição e como é fácil entender o porque?
Graças a Deus tem prazo para definição, se não, chegaria o dia da eleição sem sabermos os nomes que comporão a chapa de oposição.
Babá é o melhor pra São Tomé, nesse momento.
